O petróleo tem que ser nosso!!!


"O petróleo pertence a nação que há de dividi-lo igualmente entre todos os seus filhos." Marechal Julio Caetano Horta Barbosa

Para saber mais sobre o petróleo no Brasil e "a camada de pré-sal" assista o filme O Petróleo Tem Que Ser Nosso - Ultima Fronteira no site da Agência Petroleira de Notícias.

Alguns objetos de desejo (parte I)





Tão charmoso que colocar Bic é sacanagem...



Canecas que servem até para servir leite.



"Pote de mel do Pooh" em diversas cores.








Outras coisinha mais:

Message tape
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Alphabet ice
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Genie in a bottle
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Dead Fread
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Coat hooks
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Rubber ash tray
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Birthday cake mould
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Tempos modernos

Garrafa PET vira lâmpada.

Nem sempre a faculdade nos deixa criativos, mas a necessidade...

Frase da semana

"Amanhã se eu acordar Deus estará comigo, se eu não acordar estarei com Ele."

Frase escrita atrás de um ônibus de viagem da Alfabus. Quem se habilita a embarcar?

Bullyng



Quando eu estava no jardim de infância tinha um colega magro e “enorme” com cara de bobo que passava o recreio com meia dúzia de meninos lhe dando safanões. Até que um dia, morrendo de dó – após falar com a tia e não resolver nada – resolvi ensiná-lo a se defender. Meu recreio nunca mais foi o mesmo, pois a partir daí ele queria bater em todo mundo, inclusive em mim.

Anos depois minha irmã, 6 anos mais jovem que eu, chegou em casa pela segunda vez chorando, porque suas “coleguinhas” brutamontes queriam lhe bater. Escondido da minha mãe eu disse a ela que se chegasse em casa chorando por causa daquilo apanharia 2 vezes. Ela nunca apanhou na escola, e pelo que eu sei também não bateu em ninguém. Mas não ocorreu nenhuma interferência da direção escolar. Não que seria fácil de se ressolver.

É criança demais para coordenação escolar de menos.

Os bichos, os seus mistérios e a ignorância humana



Tenho uma gatinha de aproximadamente três aninhos. É minha companheirinha, uma gracinha, brava como uma jaguatirica. Seu nome é Nina. As marcas de seus delicados dentes e unhas estão nas minhas pernas e braços e não há satisfação comparável aquela que eu sinto quando chego em casa, abro a porta e a encontro com olhos arregalados e um linguajar que só ela entende, mas que me faz sentir 100 vezes mais importante e feliz.

Até três anos atrás eu odiava gatos. Talvez essa não seja a expressão correta para se falar de um animalzinho, então, eu não gostava muito de gatos. E apesar de ter degolado acidentalmente um cachorrinho quando eu ainda mal sabia falar – foi um crime culposo – eu acho que gosto mais de bichos do que de gente. Ao menos das atitudes da maioria das gentes.

Ontem, enquanto preparava meu almoço, estava fazendo umas pesquisas na internet (faço mil coisas ao mesmo tempo). Sob a cadeira tem um tapete macio e gosto de ficar descalça nele, então sempre tiro os chinelos quando sento aqui. Se eu me sento no sofá a Nina logo aparece, se vou para o banho ou ela entra no banheiro ou fica me esperando na porta, se eu sento na frente do computador em baixo da cadeira estará ela (como agora). Isso quando não resolve passar sobre as teclas no notebook para chamar à atenção e requerer um pouco de carinho que ela, arisca que só, nem sempre gosta de receber. Enfim, tirei os chinelos como sempre e a Nina passou uma das patinhas pelo meu calçado e assim ficou “calçada”. Coração derretido que tenho fiquei com receio de tirá-la e fui de pé no chão para a cozinha por duas vezes. Na terceira vez eu falei, sem tocá-la: “Ô Nina, deixa eu calçar meu chinelo?” Quase não acreditei quando imediatamente ela tirou a patinha de dentro da sandália e me olhou. E por vezes a gente ainda tem a pretensão de pensar que são eles, os animais, que não falam ou entendem a nossa língua.

Pequenos Milagres


No cotidiano de algumas cidades ou personagens – da vida real ou não – se observa pequenos milagres diários executados por eles mesmos. Pessoas comuns dotadas de coragem e ousadia, possuidoras de sonhos e melodias, cheios de saudades e lembranças diversas. Mas, por vezes carentes de harmonia e ricos em dificuldades econômicas. Pessoas com histórias emocionantes para contar.

Pequenos Milagres, do Grupo Galpão, me emocionou, principalmente a história de Henrique... e também a do João e a da... Não sei comentar peças teatrais, mas foi linda e eu adorei!

Otimista bem informado


"Chegará o momento em que o sol iluminará homens livres da terra, homens que só reconhecem a razão como seu senhor; em que os tiranos e os escravos, os sacerdotes e os seus estúpidos ou hipócritas instrumentos só existirão na história ou nos teatros em que só se ocupará deles para lamentar suas vítimas e seus enganados; para se entreter, pelo horror de seus excessos, em uma útil vigilâcia; para saber reconhecer e sufocar, sob o peso da razão, os primeiros germes da superstição e da tirania, se algum dia eles ousassem aparecer."

Condorcet

Programação MTV

Acho que a MTV vai ficar um bom tempo sem exibir a frase “desligue a TV e vá ler um livro”. A emissora está com uma programação nova, muito bacana e descontraída. Programas com humor, sadismo, criatividade, entrevistas, debates com assuntos polêmicos e muita música. Destaco alguns programas que faço questão de assistir sempre que possível: Furo MTV e 15 Minutos são curtos e bem humorados, o MTV Debate recebeu uma repaginada no cenário e continua apimentado como todo debate intermediado pelo Lobão e Quinta Categoria é um show de improviso bem descontraído (nota 10!). Bom para relaxar!

Livros de esquerda


Um oásis! Para complementar os bons serviços da Editora Casa Amarela agora também podemos contar com a Livraria Casa Vermelha, “O catálogo mais completo de livros de esquerda do Brasil”. A livraria fica em São Paulo. Os livros e o frete tem preços que, acreditem, até universitários podem pagar.

“Mentes perigosas”


Assisti a reprise de um programa da Rede Minas no qual participou a Dra. Ana Beatriz, autora do livro da foto entre outros títulos interessantes que pretendo adquirir. Gostei tanto que li rapidinho, recomendo e não empresto para qualquer um.

O livro tem um acabamento elegante e um preço tranquilo. A leitura flui bem explicada e de maneira agradável, o que é fundamental para o título “Mentes perigosas. O psicopata mora ao lado”. E mora mesmo! Não é necessário meia página de leitura para você identificar mentalmente pessoas próximas a você que possuem sintomas da psicopatia. E que se fizerem uma avaliação médica certamente serão consideradas como tal.

A imagem do psicopata = serial killer se modificou completamente na minha mente. Mas o objetivo da autora vai muito além de apresentar ao leitor que a maioria dos psicopatas são pessoas bem relacionadas, articuladas, ardilosas, desprovidos de consciência e sentimentos altruístas (mesmo que aparentem o contrário) e até mesmo incapazes de cometer um crime de assassinato.

Motivada pelos vários casos de seus pacientes, a maioria mulheres, vítimas de possíveis psicopatas, e com profundas marcas difíceis de se curar a autora nos remete à maneira destes seres de pensar e agir. Para um não psicopata é impossível ler o livro sem se emocionar.

Reconheço, sinceramente, as boas intenções


Sobre alguns projetos de lei da autoria do governador Aécio Neves um em especial cobrou-me maior atenção, apesar de já ter “uma cara” que ele foi arquivado (abril de 2001). Reproduzo a ementa do PL-4544/1998: “Dispõe sobre obrigatoriedade de bares, boates, restaurantes e similares, estabelecimentos de ensino, entidade social, cultural, recreativa, esportiva ou beneficente fixarem, em lugar de destaque, quadro informativo sobre drogas e conseqüências de seu uso.”
Porque ninguém melhor do que o governador e a Amy para entender o quanto as conseqüências do uso de drogas são nocivas para a saúde física e mental do bicho homem.

Em defesa dos torturadores.

Li na revista Vesga, digo, Veja desta semana um artigo não assinado e intitulado “Obrigado, Tarso Genro”, no qual o autor fala sobre o abrigo político concedido pelo Ministério da Justiça ao italiano Cesare Battisti (na foto), atitude que a revista considera um ato da “Aristocracia do terror de esquerda”. O pedaço de papel encadernado não poupa críticas ao ministro, principalmente em relação a abertura dos arquivos da ditadura militar, como transcrevo: “Em outubro, ele propôs a revisão da Lei da Anistia com intuito de punir torturadores do regime militar, um surto de revanchismo e inoportunidade(...).”
Achei curioso que para defender torturadores o anônimo fez uso da mesma expressão “revanchismo” que o ministro utilizou em entrevista à revista Caros Amigos, publicada em outubro, quando dizia justamente o contrário. Para a Vesga, digo, Veja estas atitudes fazem parte das “reações ideológicas automáticas do ministro”. Já o ministro Tarso Genro, segundo a entrevista divulgada pela Caros Amigos, afirma: “Não concordo que se deva esquecer. Não se tem nenhum sentido revanchista quando se fala na questão da tortura (…). O que se tem é o desejo de conhecimento de justiça.”
Cesare Battisti foi condenado a prisão perpétua por quatro assassinatos, sem provas periciais e apenas com o testemunho de um ex-colega que agora vive em algum lugar do mundo sob nova identidade.
O mesmo desejo de conhecimento de justiça mencionado pelo ministro é claramente massacrado por muitos, que utilizam do asilo político concedido a um estrangeiro pelo Ministério da Justiça como trunfo para exigir o perdão dos torturadores dos anos mais negros da história do Brasil no século XX.